quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Corsa - Parte 4

Quando finalmente o corsinha saiu da oficina, ele estava de visual novo. Ganhou o capô do Corsa 2001, que tem uns vincos, mais robusto do que o original, que tinha a chapa lisa e sem graça. O pára-choque antigo não tinha conserto, portanto colocamos um novo, também do modelo 2001. Com a pintura, os arranhados se foram, inclusive os que já vieram quando comprei o carro. Para não desperdiçar tinta, pintamos tudo de branco: pára-choque dianteiro, traseiro, retrovisores e frisos. O carro ficou melhor do que antes.


Depois do prejuízo, somente eu podia dirigir meu carro, apesar das inúmeras reclamações da sua destruidora. Sem machismos, a mulher era ruim de roda demais, justificando o dito popular. No período em que ela foi proibida de pegar o carro, ele ficou longe de oficinas, para meu alívio.

Assim, não perdi tempo e fiz uma bela instalação de som da Bomber: um kit triaxial e um kit quadrixial, e também um par de tweeters Selenium. Deixei para instalar o subwoofer depois, porque não queria perder espaço no porta-malas, nem arranjar mais encrenca com a barbeira, quer dizer, minha ex-mulher. O aparelho de som do Corsa me acompanhou até pouco tempo, um Kenwood KDC que nunca deu problemas.



Instalei também manoplas de câmbio e de freio cromadas e um conjunto de pedaleiras, todos da Shutt, incrementando o visual do corsinha. O carro realmente estava lindo e muito bem cuidado. Mais tarde, comprei maçanetas internas cromadas e uma horrível capa de lanterna, que a deixava parecida com a do Fiat Brava. Não sei onde estava com a cabeça quando resolvi instalar aquela monstruosidade. Pior é que até hoje as capas estão instaladas no carro, o atual proprietário deve mesmo ter gostado.



Para completar o visual, insufilm nos vidros, deixando o carro totalmente escuro.
É, tenho mesmo saudades do Corsa. Não fosse pelo que ele passou nas mãos impróprias que o dirigiram, talvez estivesse com ele até hoje. Certamente não teria passado por todos os apuros e situações complicadas que os carros que o sucederam me fizeram passar.
Acabou? Não, meus amigos, tem mais.

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